Em Sobradinho, estudantes Sem Terra realizam coleta de lixo e denunciam abandono do Balneário Chico Periquito

A atividade segue a programação alusiva da semana do Dia Mundial da Água, celebrado no último dia 22

today29 de março de 2018

 

Do Voz do Movimento
Fotos: George Silva

Uma ação de preservação ambiental marcou a manhã deste último domingo (25) no Balneário Chico Periquito de Sobradinho, localizado no norte da Bahia. Estudantes e professores do curso de agroecologia e agropecuária da Escola Estadual do Campo Chico Mendes, anexo do CETEP Sertão do São Francisco e localizada no assentamento Vale da Conquista, realizaram uma ação de coleta do lixo nos arredores do balneário.

A atividade seguiu a programação alusiva da semana do Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março, e serve de alerta às populações da necessidade de cuidar ativamente das margens do Rio São Francisco e da preservação do meio ambiente.

Durante a atividade foram coletadas uma grande quantidade de lixo, como garrafas de vidros, latas de cervejas, garrafas de refrigerantes, água mineral e até tubos de PVCs, entre outros.

De acordo com André Maia, professor de matemática e ciências biológicas da Escola Chico Mendes, o objetivo principal de chamar atenção dos órgãos competentes e da sociedade para importância da preservação do meio ambiente foi cumprido.

“Conseguimos envolver cerca de 35 jovens estudantes, mais os moradores locais, que contribuíram ainda no resgate da história do balneário. Para alguns moradores aquela foi a primeira vez que uma atividade do tipo era realizada”, conta Maia.

Antes da realização da coleta do lixo, os estudantes visitaram os moradores da localidade e colaram cartazes informativos. Cada cartaz apontava a necessidade de preservar o meio ambiente e, paralelo a isso, de desenvolver uma consciência crítica acerca dos cuidados e monitoramento ambiental.

Alerta

Na ocasião, os estudantes denunciaram também o abandono do balneário.  “Precisamos fazer um alerta para sociedade e trazer uma reflexão para que as pessoas tomem posse desse patrimônio histórico que é o Rio São Francisco”, enfatiza Maia.

Avaliada de maneira positiva, a coordenação da atividade afirma que essa ação não será única, pelo contrário, terá continuidade.